colecções disponíveis:
1. Lendas de Sintra 2. Sintra Magia e Misticismo 3. História de Sintra 4. O Mistério da Boca do Inferno 5. Escritores e Sintra
6. Sintra nas Memórias de Charles Merveilleux, Séc. XVIII 7. Contos de Sintra 8. Maçonaria em Sintra 9. Palácio da Pena 10. Subterrâneos de Sintra 11. Sintra, Imagem em Movimento


Livro "Contos de Sintra", pelo Caminheiro de Sintra




O livro "Contos de Sintra", da autoria do Caminheiro de Sintra, já se encontra disponível para envio.

Caso deseje saber mais informações sobre o livro, ou reservar um exemplar, poderá consultar as FAQ no fundo desta página disponíveis (e divididas em temas), ou se antes preferir, poderá enviar um e-mail (fundo da coluna esquerda, na vinheta do Facebook) com o assunto "Contos de Sintra".

Imediatamente abaixo, a seguir ao antigo trailer de pré-lançamento, encontram-se excertos do livro, para que melhor possa compreender a medida do seu possível interesse.


1º excerto - 15 de Abril de 2011

    De mim, da minha pessoa, que poderei eu contar-lhe a si, meu caro leitor? Que a Sintra, à comunidade capuchinha ali tinha ido parar, num dos laivos que meu inesperado desígnio até ali sempre tinha sido, e que para além dali sempre foi.
    Que desígnio? Se lho dissesse, decerto não o compreenderia, mas contar-lhe posso que apaixonado pelo mistério da vida, havia já eu percorrido múltiplos caminhos longe de entre si paralelos esses serem. Se lho escrevesse, se lho contasse, as distâncias a que já por essa altura havia estado, as culturas em que já me havia movido, decerto que o negaria em sua crença, tendo em conta o meu parco terço de longa vida à altura aventuradamente vivida.
    Noviço me havia tornado comendo aquele fruto, que em indeterminado tempo da árvore cai, e que em estranho momento - que momento certo é para qualquer vida - fruto se apanha, se come com deliciada delicadeza, e que em si contém a ideia da abnegação, do desconforto, e de tudo aquilo que disso se possa extrair através dos mais inocentes e românticos sentimentos. Enfim, esperava que fosse isso fruto outro que dentro de mim germinaria com a delícia que aquela semente que ali desembocando tinha eu plantado, e que corpo nodoso e ramificante me parecia certo que tomasse. A realidade mostrava-se porém tão diferente e estéril no cerne de sua semente, como aquilo que alguém pensa conhecer da imagem que transmitida recebe, do que ali no Convento dos Capuchos se vivia.




2º excerto - 29 de Maio de 2011

    Exageradamente, e quase em esforço o seu bigode cofiando, P. pensava, imaginava, nunca antes tendo sido prepotência em seu interior, veio tão intenso como naquele maravilhoso e abundante momento cheio de intensidade, em que nobres e burgueses, campónios e vagabundos, insectos e pássaros, habitações e cloacas, ficavam todos à mercê do destino, à sua mercê, no seu doce sonho de róseas nuvens emoldurado, em que até mesmo as sentir podia...em polpas de pontas de seus dedos suavemente deslizando sobre seu bigode, enleando malevolamente seus semi-cerrados olhos em plácida e contida alegria por verve interior manha trazida.
    Maravilhoso quadro este, em rosa envolto, o levaria breves momentos depois até junto do Juiz de Fora, e dizer que realmente, que realmente a proposta do autarca era merecedora de uma especial atenção por parte da sua pessoa!... Um cumprimento selou a promessa de visita, existindo uma promessa ainda maior no coração de P. de S., que sempre comprometido com sua própria ambição, tudo faria para arrancar riqueza maior que avistasse, para onde quer que seus passos através de sua vista o levassem.




3º excerto - 4 de Junho de 2011

    Desembrulhou-se do pano que na noite o revestira, e já vestido - como ali nas cavalariças assim todos dormiam - tacteando o chão perto de si, encontrou suas botas; procurou a porta, e calçando-se desengonçadamente, atravessou o orifício do tosco edifício, mergulhando no apertado trilho que mostrava por entre as juntas folhas que como pejados bandos de estáticas aves em voo no ar se encontravam, o púrpura que em todo o celeste manto se começava agora a doirar.
    Dentro de si próprio, dentro de seu ser, aquela madrugadora caminhada por entre fresca brisa repintada de mornos traços, mostrava-lhe a solidão de quem indo ao encontro de quem por si espera, ainda sente amargo sentimento que persiste - ainda que esforços se façam para tal contrariar - trazido pelos medos, pela pior acepção da realidade, que sonhos e desejos intimida como sombrio algoz.




4º excerto - 11 de Junho de 2011

    Como do Averno arauto, em não tangíveis cornos e cauda por mãos do olhar dos que do chão o avistassem, de bretão vermelho revestindo seu tronco no cimo de seu cavalo como se diabo de maléfica encarnada carne fosse sagitário montando, os olhos, os terríveis olhos que se aprestavam a anunciar o lançar da sorte entre homens que na neblina da guerra chocariam vida com morte sobre o verde prado daquele vale, como calmantes tapumes anjos suas pálpebras desceram, lavrando furiosos sulcos que de seus cantos irromperam rugas rasgando, no brotar de vento de seu peito que ar enfunando horríssono som da trombeta, invectiva o ar varrendo, por sertão e vales anunciava a força em melódico som de furiosa abertura de guerra que planície, colina percorria, envolvendo arbusto e árvore, ouvido adentrando, almas enraivecendo, pavores de trespassável pavês invocando. E os agitados artilheiros barretes que a vista do celeste horizonte tinha, agitados se moviam, acabrunhando-se com palmas lateralmente poupando os ouvidos, barretes cobriram, até que pelos vales em furioso disparar, a artilharia Bretã com sua Lusa irmandada, revelou o troar da guerra que funestas balas coriscante fuzil fazia os ares zunir.
    Os regimentos de cavalaria como negras bestas dos lados dos quinze mil coligados homens saindo, em revolta fúria pelos vales se lançaram, troncos cobertos por vermelhas e castanhas vestes, lanças descaindo, lanças voando, lanças à ilharga empunhadas os ares cruzando seguras pelas mãos de cavaleiros sedentos de corpos em azuis vestes trespassarem. Os regimentos de infantaria começaram a campo aberto avançar, esquecendo temores de saudosas mães que à luz seus filhos haviam dado, seu nato preparo para ali, em pátria ou dessa distando, sem o saber os perderem.




5º excerto - 20 de Junho de 2011

    - E depois, e depois? - incitou ele no seu entusiasmo, fazendo esse com que espasmos na sua face se soltassem, que ruborizada e inchada parecia comunicar comigo debaixo da líquida superfície de um barril de vinho.
    - Bom, depois decidi-me a segui-lo, escondendo-me na medida do que me era possível, acossando-me atrás de vegetação rasteira. O guarda à medida que mais ia andando, mais se ia tornando suspeito pois começava mais nervosamente a olhar para os lados de quando em vez.
    - Mas para onde se dirigia ele? - perguntou, num cansado desconsolo, deixando mortiçamente cair os ombros após os ter levantado em decidida exaltação que totalmente se esbateu quando a pergunta saiu de sua boca.
    - Para a adega! Para a adega, Frei Cândido! - disse eu quase como se num sussurro bramasse, incorporando o Deus da justiça que o culpado acusava - E na adega se manteve durante instantes, até que saiu, carregando debaixo do seu braço uma das botijas…que certamente tinha um dos nossos melhores vinhos!
    - Ah! O canalha!
    - Mas como o meu bom Frei Cândido a ele se referiu, o canalha foi apanhado de surpresa. “Ó Sabugo!”, alguém gritou; “já vou, já vou”, disse ele atrapalhado e olhando para todos os lados, procurando uma fuga... Avistou a mina de água no caminho que segue por detrás do ajuntamento de carvalhos depois da horta, correu para lá amarrecado como um fuinha, abriu a porta, permaneceu um momento lá dentro, e de lá saiu, já sem a botija.
    - Oh! Mas que história, mas que história!
    - É como lhe conto, Frei Cândido, tal qual!
    - Ah, meu bom rapaz! Vamos já lá, e dividimos a botija! O aprovisionador assim por nada dará! Que dizes?
    - Se o Frei Cândido assim quiser…
    - E que mais queira, depois se verá…
    - Então vamos, Frei Cândido, mas com cuidado e sem luz, não vá acordarmos alguém…
    - Certo, certo. - disse-o, e quando se levantava do cepo enquanto suas pernas afastava, o seu hábito arrastou o gargalo de uma botija que debaixo dele havia habilmente escondido, a qual acabou por embater no chão com estrondo rompendo aquele silêncio que impávido e sonolento se mantinha por todo o convento. Na sua bebedeira o estrondo ignorou da mesma maneira e com a feliz sorte de todos no convento igualmente terem ignorado o ruído nos seus pesados sonos - e certamente, leves sonhos de desconforto e penitência.




6º excerto - 27 de Junho de 2011

     '...que faço eu aqui?... Esta negra imensidão... Outrora flamejante céu que agora como incandescente brasa respira debaixo de negro acolchoado manto que cobre as estrelas... Esta areia...negra e espessa areia...nem meus pés a calcam, nem meus pés a marcam... Fado duro, fado negro, sulfúreo céu um dia este deve ter sido, e em malfadado ser se tornou no seu apagar, como estranho destino o meu, que aqui meu esquecimento e a mim, nos colocou...
    Nem vivalma, nem morto aqui vejo... Sinto só o que não vejo, sinto só o que neste quase apagado céu envolto por negros mantos de terra e nuvens, como eterno crepúsculo ilumina em seu rubro breu, aquilo que em minha volta se esconde...
    Para onde caminho? Para onde vou? De onde venho? Estranho fado este que sai de minha apagada memória, que sem licença pedir, neste mortiço confim me colocou... Para onde vou? Para onde vou se em todo o olhar que em meu redor atiro, de nenhum lado eco algum me chega, com certeza ou sequer centelha que meu próprio caminho a mim me indique? Que farei?
    Serei eu ainda quem fui? Lembro-me eu acaso, do que fui, de quem fui, do que sou? Arde em mim ainda meu coração, por dor que não destrinço, longínquo amor que desconhecida saudade me deixa, onde fica, onde a deixou, o quê ou quem lá ma deixou...onde tudo começou...
    Onde tudo começou? Quem a continua, quem até aqui a continuou? Desterro este, sem abobadado céu, sem celestes fachos, sem noctívagas candeias mil nos céus, lembra-me pois o Averno, morada do que invisível usando Seu elmo É, passeando-Se entre Seus ex-mortais? Ou...lembra-me aquilo, algo, algo só, que quero eu, não conseguindo à realidade, à minha realidade trazer? Hades, será isto? Hades, estará aqui? Há-de meu fado mo dizer, mo mostrar, sem mais ardente dolo em mim mortalmente avivar? E se...'

    ...sua Humana consciência não se tivesse de novo apagado onde se encontrava ele, talvez não tivesse passado de novo para aquele visível Mundo aos olhos dos que dele faziam parte.
    ...ou continuaria ele em si consciente, rubramente o iluminando a imensidão da penumbra onde sozinho para nenhures caminhava, enquanto em silêncio visível era aos demais condenados e outros tais com medo de o ser, passageiro entre Mundo nosso e eterno desconhecido?
 



7º excerto - 10 de Julho de 2011

    Só, nunca tinha estado; só, na memória de todos os outros nunca esteve; só, nunca se imaginou; e nem tampouco sozinho naquele momento em que o destino para si só esculpira, se sentiu.

    O que se lhe seguiu - e verdade como esta, incorruptível é - só o honrado cavaleiro a si um dia lhe contará. Mas se ninfas existirem, essas com o temor do respeito que por si só, duro é de ser ganho em mortal Mundo, decerto caminho abriram para a musa única que sempre inspirado havia tão nobre Humano ser. Ninfas, caminho para o finito altar abriram, para que consumada fosse no Reino do Eterno, a Universal união entre dois seres que se amavam, entre o honrado cavaleiro e a musa única que acordes nos sentimentos do coração daquele, como uma delicada harpa do amor tocando, assim em vida o tinha feito sentir. Naquele momento, naquela negra noite, foi a sagrada união selada, em tudo aquilo que dois seres possam romanticamente almejar na condoída Humana vida - e além dessa indo, em único espírito juntos, interminável eternidade alcançando.


    A mulher, a cuidadosa mãe, a filha para com quem com maior amor, maiores cuidados teve, todas essas na esposa representadas, assim o tinha em vida conseguido o cavaleiro, a trindade maior entre seres atingível sobre o solo que sustentando o Humano ser, de tão servil e humilde forma o mortal em sua desconhecida origem, em seu nascimento honra, tal como no desconhecido prosseguir, encapuzada transição para lá daquilo que conhecido é, e que em matéria não passa seus sete palmos de Terra.



8 º excerto - 22 de Julho de 2011 (reposição de 4 de Abril do mesmo ano) 

    Se o soubesse, se por da vida acaso conhecesse o mais vidente que para acreditá-lo, em joelhos me rogasse que de mim teu coração se encontrava carente, talvez já meu pranto não fosse fino manto que em refrigério meu corpo cobre nas mais frias noites de esquecido e sôfrego coração.

    Ah!, mas que digo eu? Como teu fingido coração, fingindo-as falsas emoções, palavras prego em intencionadas boas missivas que de teu ser fogem, e que para junto de meu forte braço, teu corpo, aroma de tua doce pele desejo que tragam.

    Tua ausência contudo não exaspero, teu funesto silêncio no vivo Mundo do qual distante me encontro, pois quanto forte braço de herói faz forte sua alma, em peito rasgado guardo trunfo que o possuindo, por glória de querer e por entre tenebrosos piares de corvos abismo maior ornando, à horda dos desprovidos de carne enlutados, em minha vontade e por meu nume aconselhado, me juntarei!

    Mas vem, comigo vem, esquecei áspidas palavras guardando em si não mais que melúrios sentimentos por preso desejo em mim, que clamando liberdade, que clamando tua alma desejam, apenas vem; entre as doces e airosas ramas, Primaveris prosseguiremos, entreolhando-nos em cúrveos prazeres de tórrido Verão, as mãos juntas que em colorados tons de matrimónio sob Outonais folhas em nós como chuva caindo, para a eternidade além Inverno, nos levarão.





FAQ



FAQ do Livro "Contos de Sintra" - I - Prováveis Perguntas e Suas Respostas

1. O que consta do livro "Contos de Sintra"?
O livro "Contos de Sintra - Volume I", contem 6 contos, 6 cartas com ortografia do século XIX, 12 gravuras do século XIX (sendo que 10 delas estão relacionadas com Sintra), intróito, e índice composto dos contos, cartas, e gravuras.

2. Os contos reportam-se a que época?
Os contos estão situados temporalmente entre os séculos XVIII e XIX.

3. Os contos são baseados em factos reais?
Os contos têm pequenos fundos de verdade, quer em relação à história, quer em relação à alma Humana. Tanto quanto possível, os seus pequenos detalhes são fiéis ao passado e à época à qual os mesmos se reportam.

4. Os contos focam-se mais em Sintra, ou em outros aspectos?
Os contos passam-se mormente em Sintra, bem como em aspectos e perspectivas da alma Humana. Evitou-se o uso claro de descrições, baseado isso na crença de quanto mais detalhada através da escrita uma descrição é feita, mais se perde a liberdade de imaginação da mente que cada um, tanto que cada um vê e sente sempre os personagens da ficção literária de maneira única na sua mente.

5. Porque é que as cartas constantes do livro foram escritas com ortografia do século XIX?
As cartas constantes do livro foram escritas de acordo com as regras ortográficas do século XIX para as tornar mais realistas, e tentar assim transportar o leitor às situações nelas implícitas, bem como àquela época. Ademais, as referidas cartas estão de certa forma cosidas ao conto que precedem, como uma introdução das ideias mais básicas que o conto que segue possui como fundo.

6. Os contos têm mais significados além daqueles que directamente se subentendem?
Sim, têm.

7. Os exemplares são numerados?
Sim, os exemplares são numerados.

8. Qual a posição do livro relativamente a crenças relacionadas com Sintra?
A posição do livro "Contos de Sintra - Volume I" relativamente a crenças relacionadas com Sintra, é completamente neutra. Para além desse facto, é necessário compreender-se que as personagens têm vida própria, pensares próprios, não querendo dizer que em todas elas se reveja O Caminheiro de Sintra.

9. Qual a posição do livro relativamente à vida, morte, e amor?
A vida, a morte, e o amor, estão presentes no livro "Contos de Sintra", através da história de cada conto. Embora essas histórias sejam definitivas, não são delimitadoras dos referidos aspectos na mente do autor.

10. Qual o relacionamento do livro "Contos de Sintra - Volume I" e os Sintrenses?
Impossível dizê-lo, esperando apenas que o livro seja para esses deleitoso, que há séculos prorrogam a história de tão bela Terra.

11. Os "Contos de Sintra" são memórias d'O Caminheiro de Sintra?
Indubitavelmente, certas imagens fazem parte das memórias d'O Caminheiro de Sintra. Mas no geral, são memórias amplificadas pela sua fantasia (entenda-se fantasia no seu sentido intemporal e mais simples).

12. Vou gostar do livro?
Seria desrespeitoso afirmá-lo, ou sujeitar a mente de outrem, de um individuo único, a tal afirmação, assim fracamente o tentando convencer. O que se poderá garantir é que o livro "Contos de Sintra - Volume I", ambicionou ser algo mais do que apenas o desejo de alguém um dia escrever um livro.



FAQ do Livro "Contos de Sintra" - II - Perguntas Que se Julgaria Causarem Incómodo, na Pós Leitura do Livro

1. Do livro constam palavras que não me parecem existir...
Por não constarem palavras de um dicionário, não quer dizer que essas estejam erradas. Bastará olhar para os clássicos da literatura, para através de um dicionário e das regras de ortografia se perceber que embora não sejam vistas, estão ortograficamente correctas, apesar do seu pouco uso.

2. Do livro constam palavras que me parecem estar erradas...
Sendo a linguagem uma convenção para o ser Humano comunicar, tem essa de estar assente em regras. Também por convenção, algumas palavras poderão contrariar certas regras ortográficas estabelecidas por quem as convenções estabeleceu (confuso, mas verdade). Neste livro, foi usada a liberdade de se agir ortograficamente com o que se julga etimológica e ortograficamente correcto, para além do uso da liberdade de autor. O mesmo se poderá passar - ou parecerem estar erradas - por quem queira ler o livro baseando-se no "novo acordo ortográfico".

3. Porquê o uso de maiúsculas em tantas palavras?
Por duas possíveis razões, mediante o contexto: por o que essas palavras através da convenção da escrita representam de importante para todos, mediante a perspectiva do autor; ou por uma personagem poder ser múltipla, aludindo as maiúsculas a outras personagens dentro da mesma.

4. Porque é que algumas frases me parecem mal construídas?
Devido à maleabilidade da língua portuguesa no que toca a adjectivos, substantivos, e verbos. Se mal lhe soarem, será provavelmente porque ainda não as compreendeu no seu verdadeiro sentido.

5. O livro foi revisto por alguém?
O livro sofreu várias e demoradas revisões pelo próprio autor.

6. Porque é que a escrita do livro "Contos de Sintra" parece complexa?
Poderá isso ter a ver com a forma como cada pessoa saboreia um livro. Se for para ser lido num repente, aí sim, parecerá complexa. Se for para ser compreendido e apreciado, não parecerá simples, mas apenas como uma viagem na qual se atenta a inúmeros pormenores da Terra e da mão Humana.



FAQ do Livro "Contos de Sintra" - III - Perguntas Que Possam Surgir, e Que Eventualmente se Julgue Estarem Deslocadas

1. A quase ausência de publicações no blog "O Secreto Palácio de Sintra" deve-se ao esforço para publicar o livro?
Infelizmente sim. O ambicionado literariamente, não permitiu que se conseguisse dividir o tempo disponível, entre o blog "O Secreto Palácio de Sintra" e o livro "Contos de Sintra".

2. Porque não foi o grafismo delegado a outra pessoa?
Porque existia a ambição de criar algo muito específico e que cumprisse com o imaginado pela mente que gerou o livro "Contos de Sintra".

3. O material constante do livro e sua promoção está devidamente licenciado?
Todo o conteúdo do livro "Contos de Sintra - Volume I" está devidamente licenciado. Os direitos de autor através da Inspecção Geral de Actividades Culturais, o livro em si através do ISBN e do Depósito Legal, e o uso das gravuras através do licenciamento da Biblioteca Nacional de Portugal.

4. Posso publicar excertos do livro no meio da internet?
Os únicos excertos publicáveis no meio da internet são os que já nessa aparecem através da página do Facebook (facebook.com/caminheiro.de.sintra), e através do blog (palacio-de-sintra.blogspot.com). Outras publicações que usem tais excertos deverão fazer referência à obra e ao seu autor.

5. Posso publicar excertos do livro em outros meios que não o da internet?
A publicação de excertos do livro em outros meios que não o da internet (nas condições no ponto anterior referidas) terá de ser autorizada por parte do autor. Recorda-se que a obra encontra-se registada no IGAC (Inspecção Geral de Actividades Culturais).

6. Para onde posso dirigir críticas ou opiniões?
Sinta-se totalmente à vontade para enviar críticas, opiniões, ou outros assuntos, para o endereço de e-mail apresentado quer no blog (palacio-de-sintra.blogspot.com), quer na página do Facebook (facebook.com/caminheiro.de.sintra).

7. Os eventuais próximos Contos de Sintra situar-se-ão na mesma época?
É impossível afirmá-lo pois não estão concluídos, mas existe uma forte tendência para que tal aconteça, com uma margem de erro de décadas, quando comparados com os deste Volume I.

8. Quando sairá o segundo volume?
Muito provavelmente, não antes de Agosto de 2012.



FAQ do Livro "Contos de Sintra" - IV - Perguntas Simples

1. Porquê editar o livro em edição de autor?
Pela incerteza de encontrar condições satisfatórias para publicação através de alguma editora, dentro do tempo auto-proposto: urgia a necessidade pessoal de a Sintra retribuir o que tanto Sintra ao Caminheiro deu.

2. Porque não consta do livro nenhuma dedicatória?
Do livro consta apenas uma dedicatória, estando de acordo com a linha de um dos contos.

3. Porque é que dos contos não constam datas específicas?
Tem que ver com a tal liberdade imaginativa de cada um, e com o cerco que certos detalhes fazem à respiração dessa mesma liberdade imaginativa, baseando-se isso também na crença de que é literariamente muito mais belo fazer o leitor compreender algo através de vários detalhes quase supérfluos, do que o indicar directamente como se quem lesse tivesse dificuldade em percebê-lo - sendo isto válido tanto para datas como para outros inúmeros factos.

4. Como surgiu a ideia de criar o livro "Contos de Sintra"?
A ideia de criar o livro "Contos de Sintra" surgiu da vontade de retribuir o que Sintra já tanto deu ao Caminheiro, da fantasia inerente à imagem do mesmo (subentenda-se "fantasia" no seu sentido mais secular), e do que as memórias do Caminheiro de Sintra na Serra impulsionaram na mente desse, através da sua fantasia (de novo: entenda-se fantasia no seu sentido mais secular).

5. Porque é que alguns monumentos de Sintra não são enfatizados?
Por várias razões, mas principalmente porque uma história é uma história, sem necessidade de mais, ou de menos. Outras razões prendem-se com a tal liberdade de imaginação já anteriormente referida, ou com o julgar ser necessário assim ser para que desse modo mais se sinta aquilo que é referido apenas em pequenos traços ou vislumbres, e que a mente Humana preenche com o resto que desconhece - neste último aspecto fazendo-se uma analogia: o mesmo se passa com a paixão.

6. Os detalhes dos contos correspondem à realidade da época à qual os mesmos são adstritos?
No tanto que foi possível, e no esforço dispendido para que tal acontecesse, sim. Aliás, são esses pequenos pormenores que permitem a ausência de afirmações directas acerca de datas ou factos concretos - o que dá a tal liberdade de imaginação ao leitor, sem que o mesmo dê por isso.

7. Porque é que dos vários personagens, poucos são os que possuem nomes?
Fazendo os nomes parte da convenção da comunicação entre Humanos, não são esses necessários para que se compreenda a alma Humana e suas características, comuns ou pitorescas, caricatas ou banais. Foram usados nomes sempre que para cada conto, cada história, era necessário que cada personagem tivesse um nome.

8. Porquê a escolha da época à qual os Contos de Sintra aludem?
Responder de pronto seria talvez indirectamente afirmar que os contos constantes deste livro foram feitos de forma artificial, totalmente calculados e apenas pensados. Saindo do coração, poder-se-á talvez dizer que aproveitou esse a mente, para encontrar uma época Humana que pudesse exponenciar a fantasia, a tal fantasia que atravessa séculos e milénios.



FAQ do Livro "Contos de Sintra" - V - Custos, Pagamentos, e Envios

1. Quanto custa o livro "Contos de Sintra"?
O livro "Contos de Sintra - Volume I" tem o custo de 15€.

2. Vivo em Portugal Continental, quanto custa o envio?
Os portes de envio são gratuitos para Portugal Continental (via CTT, em correio registado).

3. Vivo fora de Portugal Continental, quanto custa o envio?
Os custos de envio para zonas que se situem fora de Portugal Continental serão sempre calculados mediante a especificidade de cada caso.

4. Quanto tempo demora o recebimento do meu exemplar?
Os envios deste tipo para Portugal Continental, são estimados pelos CTT como demorando entre 1 e 3 dias a partir do momento em que a encomenda é depositada numa estação dos CTT.

5. É possível seguir o rasto do meu exemplar no processo de envio dos CTT?
Sim, é. Depois do envio, é enviado por e-mail o número de registo ao comprador, para que esse possa assim seguir o rasto da encomenda no site dos CTT, até chegar à morada previamente fornecida.

6. Temo que quando o meu exemplar chegue, eu esteja ausente.
Caso tal aconteça, dispõe de 3 dias desde que recebe o aviso de recepção na sua caixa de correio (o qual terá de ser estimado caso não se encontre ninguém em sua casa), e mediante o número de registo poderá requerer o serviço SIGA dos CTT (para mais informações, consultar o site dos CTT). Os exemplares que tiverem de ser reenviados, já pagarão portes de envio.

7. Se não estiver em casa, o carteiro deixar-me-á o exemplar na caixa do correio?
À partida deixar-lhe-á um aviso de recepção, através do qual poderá levantar o seu exemplar no espaço de 3 dias. Segundo relatos de várias pessoas na zona de Lisboa, por vezes quando nenhum morador abre a porta ao carteiro a correspondência desse mesmo edifício é toda devolvida - por favor tenha em atenção este caso. Os exemplares que tiverem de ser reenviados, já pagarão portes de envio.

8. Como é efectuado o pagamento do meu exemplar?
O pagamento do seu exemplar é realizado através de transferência bancária, concluído após o envio de comprovativo (por e-mail). Também será possível a confirmação da transferência na própria conta, embora demore este processo mais tempo, e sendo necessários mais dados, como nome da conta de origem e número de informação bancária. O envio é realizado entre 1 a 3 dias depois da transferência estar concluída.

9. Onde posso encontrar exemplares à venda?
Poderá encontrar exemplares à venda somente através da página de Facebook d'"O Caminheiro de Sintra" (facebook.com/caminheiro.de.sintra), ou no blog "Secreto Palácio de Sintra" (palacio-de-sintra.blogspot.com).

10. Existe algum desconto para a compra de vários exemplares?
Não.