Na Universidade de Évora, amanhã, Terça-feira 25 de Março, às 16h00, na Sala de Docentes do Colégio do Espírito Santo.
Na Universidade de Évora, amanhã, Terça-feira 25 de Março, às 16h00, na Sala de Docentes do Colégio do Espírito Santo.
"Miguel Boim na Universidade de Évora: No âmbito da Unidade Curricular de Oficina de Escrita Criativa e do Mestrado em Literatura, realizar-se-á uma conferência com o escritor Miguel Boim, autor de Fantasmas da História de Sintra (2025); Contos de Sintra (2025); Sintra Lendária (2014), no dia 25 de Março pelas 16h na Sala de Docentes do Colégio do Espírito Santo da Universidade de Évora."
Visto a entrada ser livre, todos os eborenses e cúmplices de regiões próximas serão muito bem-vindos.
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alguns dos momentos que fizeram a noite da apresentação do livro Fantasmas da História de Sintra |
Há dez anos atrás comecei a trabalhar no esboço daquilo que se viria a tornar no livro "Fantasmas da História de Sintra". Levei cinco anos a escrevê-lo. Queria que as pessoas que o lessem pudessem sentir de forma mais intensa o que de bizarro encontramos na História: as coisas em que há séculos acreditaram, o que juraram ter vivido, o que sentiram, os mistérios de que em tempos longínquos ouviram falar. Contudo, não o podia escrever de forma objectiva, directa, pois não queria que quem lesse o livro interpretasse as minhas palavras como estando a tomar uma parte, ou que as minhas palavras fossem interpretadas como reflexos de crenças actuais. E para isso, não chegariam as mais de quinhentas notas de pé de página com referências bibliográficas.
Depois de o ter concluído, entre pandemia e outras situações, passaram cinco anos, perfazendo assim dez anos. Claro, valeu a pena. Vale sempre a pena quando desejamos que os outros possam sentir coisas boas com as nossas palavras, com os nossos gestos, com as nossas decisões. E foi o que também me fizeram na passada Sexta-feira, dia 07 de Março de 2025. Um dia no meio de tantos outros com avisos meteorológicos, repleto de chuva e de frio. Vieram amigos, conhecidos, desconhecidos, pessoas que me são queridas. Alguns de muito perto, outros de muito longe. Encheram a sala da Casa do Fauno onde também há mais de dez anos apresentei o livro "Sintra Lendária" (que chegou agora à 7.ª edição). Falámos do mistério que a vida é (sabemos que somos humanos, que vivemos no planeta Terra, mas no contexto do Universo e da vida não fazemos ideia do que isso significa), de coincidências, da História, e do prazer que espero que possam tirar deste meu novo livro, nos fantasmas que são as sombras que podem ser encontradas na História da Serra de Sintra.
Muito obrigado ao Alexandre Gabriel, editor da Zéfiro, que também apresentou o livro e que felizmente é também tão obcecado por perfeição nos acabamentos dos trabalhos literários; aos meus amigos mais próximos que estiveram presentes e tornaram a noite ainda mais bonita; à minha adorada Adriana que todos os dias enche a minha vida de cor, assim fazendo com que eu deseje ainda mais que todos possam sentir ainda mais cor em suas vidas; a todos que perante condições tão adversas vieram aquecer os corações com a História desta Serra que também para vós é tão marcante; e a todos aqueles que seguem o meu trabalho - quer há dias, quer há anos -, muito, muito obrigado. A felicidade e prazer de todas estas pessoas com a Serra de Sintra será uma das minhas maiores recompensas.
Site: https://www.miguelboim.com
Facebook: https://pt-pt.facebook.com/Caminheiro.de.Sintra
Instagram: https://www.instagram.com/caminheiro.de.sintra/
Biografia: https://www.miguelboim.com/biografia-de-miguel-boim
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Folha do Livro da Montaria original, que havia sido roubada em 1995. Imagem do Ministério da Cultura de Espanha. |
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Livros Lendários (1ª parte) publicado na edição de 12 de Junho de 2020 do Jornal de Sintra |
«...com a prática da Montaria um cavaleiro ficaria muito melhor preparado para as batalhas, ao invés dessa preparação se ficar somente pelas justas na Rua Nova, pois nestas justas o cavaleiro tinha apoios na parte de baixo do ventre que o atavam ao cavalo e os joelhos presos por faixas em redor desses. Para quem já tenha lido romances históricos com cavaleiros, estes são pormenores reais, partes do nosso passado. E até mesmo a Rua Nova era uma das mais amplas ruas de Lisboa e situava-se imediatamente a norte de onde hoje temos a Praça do Comércio, tendo ligações com essa através de ruas mais estreitas.
A minúcia com que são descritos certos conhecimentos é soberba. Particularmente os conhecimentos de quem conseguia sentir na pele a vivências nas florestas e nos bosques. Não eram conhecimentos curtos, restringidos apenas a um mero facto como hoje tanto se vê e lê quando se olha para o passado; os conhecimentos abrangiam o passar dos quartos de hora, da neve, do sol, da altura do dia, da altura da noite...
É explicado, por exemplo, que o orvalho...»
Abrindo a imagem (ou realizando download da mesma para o seu computador ou dispositivo móvel, e depois ampliando-a), poderá ler este artigo publicado na edição do Jornal de Sintra de 12 de Junho de 2020.
Deixo ainda o convite para se associar à página de Facebook do Jornal de Sintra, um periódico histórico que completou em Janeiro deste ano os seus 87 anos!
E não se esqueça que também tem disponíveis online os meus anteriores artigos do Jornal de Sintra - para além daqueles de publicação exclusiva no blog.
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A estação de Sintra nas primeiras décadas do século XX, com o Eléctrico da Praia das Maçãs a passar em frente, e os táxis à espera de clientes. |
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A Estação de Sintra e (2ª parte) publicado na edição de 20 de Março de 2020 do Jornal de Sintra |
E retomando o lugar no tempo em que esses ficaram, aparece a continuação de A Estação de Sintra e... A primeira parte poderá ser lida aqui. E o que poderá encontrar nesta segunda parte? Deixo aqui um pequeno excerto, o qual certamente espicaçará a sua curiosidade:
«No Reino Unido, enquanto Arthur Conan Doyle continuava a escrever os seus episódios de Sherlock Holmes – com as imagens do sucedido em Sintra, tão ao seu estilo -, o telegrama da Reuters rapidamente se espalhou por jornais de várias cidades, chegando até Glasgow, os seus títulos variando: A Courageous King, em Coventry; A Murder Prevented by the King of Portugal, em Liverpool; em Londres, somente The King of Portugal; e como não podia deixar de ser, também o título The King of Spain and the Assassin, em Devon.»
Abrindo a imagem (ou realizando download da mesma para o seu computador ou dispositivo móvel, e depois ampliando-a), poderá ler este artigo publicado na edição do Jornal de Sintra de 20 de Março de 2020.
Deixo ainda o convite para se associar à página de Facebook do Jornal de Sintra, um periódico histórico que completou em Janeiro deste ano os seus 87 anos!
E não se esqueça que também tem disponíveis online os meus anteriores artigos do Jornal de Sintra - para além daqueles de publicação exclusiva no blog.
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Dois boleeiros na Baixa de Lisboa. |
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Fevereiro, Mês de Amor na edição de 20 de Fevereiro de 2020 do Jornal de Sintra |
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A Estação de Sintra e... (1.ª parte) na edição de 24 de Janeiro de 2020 do Jornal de Sintra |
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Isolados na Serra (3.ª parte) na edição de 20 de Dezembro de 2019 do Jornal de Sintra |
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Isolados na Serra (2.ª parte) na edição de 22 de Novembro de 2019 do Jornal de Sintra |
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